***
Quem viu, jamais esquecerá...
A turma da Resistência Corinthiana estava no setor Vip,
S10, a poucos metros da torcida do São Paulo.
Eram inúmeras as provocações. Alguns torcedores do
time do Jardim Leonor passavam o dedos indicador e
médio sobre o antebraço, debochando dos afro-brasileiros,
dos mestiços...
De repente, o cérebro de Douglas, a visão de Ronaldo,
a rapidez de Jorge Henrique e a conclusão do mesmo
Douglas...
Nossa torcida dá o troco, do cordão de isolamento. Um,
dois, três, o São Paulo é freguês...
Seguem os insultos vindos do lado tricolor: "preto, favelado,
ladrão, vagabundo"...
Elas estão totalmente descontroladas...
E como o castigo vem a cavalo, aquele de São Jorge, vai lá
outro moreninho estufar a rede dos falsos bons moços do
presidente (ilegal) Juvenal Juvêncio.
Minutos depois, os meninos da Gestapo tricolor começam
a ficar amuados. Aos 20 minutos, começam a abandonar
o campo de batalha, vergonhosamente...
O Corinthians, sempre altaneiro, troca passes, envolve e
humilha o adversário. Sempre jogando na bola, com
virilidade, mas sem violência...
Até que alguém se lembra:
este é o salão de festas da Fiel.
Olé, olé, olé...
E mais...
Olé, olé, olé...
Parecia bailinho de aniversário, aqueles de garagem, com
lona de caminhão para barrar a garoa...
O time deu o tom, a Fiel seguiu no ritmo...
Deu para lembrar de "Do you wanna dance?", o hit de Johnny
Rivers que animou muitas festinhas ao redor do mundo.
E uma terceira vez...
Olé, olé, olé...
Ora, mas como botar um Johnny Rivers na vitrolinha?
Do you wanna dance?
Melhor não dar idéia...
Os delicados atletas tricolores certamente viriam correndo...
***
Quem viu, jamais esquecerá...
A turma da Resistência Corinthiana estava no setor Vip,
S10, a poucos metros da torcida do São Paulo.
Eram inúmeras as provocações. Alguns torcedores do
time do Jardim Leonor passavam o dedos indicador e
médio sobre o antebraço, debochando dos afro-brasileiros,
dos mestiços...
De repente, o cérebro de Douglas, a visão de Ronaldo,
a rapidez de Jorge Henrique e a conclusão do mesmo
Douglas...
Nossa torcida dá o troco, do cordão de isolamento. Um,
dois, três, o São Paulo é freguês...
Seguem os insultos vindos do lado tricolor: "preto, favelado,
ladrão, vagabundo"...
Elas estão totalmente descontroladas...
E como o castigo vem a cavalo, aquele de São Jorge, vai lá
outro moreninho estufar a rede dos falsos bons moços do
presidente (ilegal) Juvenal Juvêncio.
Minutos depois, os meninos da Gestapo tricolor começam
a ficar amuados. Aos 20 minutos, começam a abandonar
o campo de batalha, vergonhosamente...
O Corinthians, sempre altaneiro, troca passes, envolve e
humilha o adversário. Sempre jogando na bola, com
virilidade, mas sem violência...
Até que alguém se lembra:
este é o salão de festas da Fiel.
Olé, olé, olé...
E mais...
Olé, olé, olé...
Parecia bailinho de aniversário, aqueles de garagem, com
lona de caminhão para barrar a garoa...
O time deu o tom, a Fiel seguiu no ritmo...
Deu para lembrar de "Do you wanna dance?", o hit de Johnny
Rivers que animou muitas festinhas ao redor do mundo.
E uma terceira vez...
Olé, olé, olé...
Ora, mas como botar um Johnny Rivers na vitrolinha?
Do you wanna dance?
Melhor não dar idéia...
Os delicados atletas tricolores certamente viriam correndo...
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Organização Nota Zero
Para quem pretende ter seu estádio como uma dos palcos da
Copa do Mundo de 2.014, o São Paulo Futebol Clube tem
calcado sua propaganda na imperícia e na imprudência.
Não havia qualquer placa que indicasse o tal Setor Vip
S10. Os funcionários do clube eram incapazes de informar
os torcedores, entre eles alguns estrangeiros.
Famílias foram obrigadas a transitar de um lado a outro
do estádio, em meio aos belicosos sampaulinos na tentativa
de encontrar o portão de entrada.
Por conta do muro construído nesse acesso e da incapacidade
dos catraqueiros, a espera chegou a ser de 40 minutos no
setor.
Vários torcedores que chegaram às 15h00 só puderem assistir
ao jogo a partir de seu 25. minuto.
Aliás, no tal setor de "luxo", as escadas estavam
reservadas somente aos torcedores da casa.
Os visitantes, entre eles mulheres e crianças, tinham que
subir pelas cadeiras.
Se esse é o modelo de "gestão competente" dos arrogantes do
Morumbi, melhor que a sede paulista da Copa seja o Anacleto
Campanella ou o Ulrico Mursa.
Vergonhoso!
***
A barbárie consentida
Em clássicos com carga de ingressos dividida, as massas que
circundam os estádios são, em geral, equivalentes.
A imposição ditatorial da quota dos 10% ou 5%, obra da
promotoria, propicia um ambiente de caça aos visitantes.
Foi o que se viu no Morumbi. Bastava o sujeito não estar
vestindo o uniforme do time da casa para ser "denunciado".
Ao grito de "galinha preta", surgiam os covardes trogloditas
para hostilizar os torcedores adversários.
A idéia "luminosa" do Sr. Paulo Castilho apenas fortalece a
idéia de que o torcedor mandante tudo pode, inclusive
recorrer à violência contra os oponentes.
Mas nada se pode esperar de quem vê crime no gesto de
Cristian e se cala diante das malcriações de Marcelo
Teixeira.
3 comentários:
Pior do que barbárie consentida: barbárie fantasiada com todo o bom mocismo possível da Civilização.
Mas hoje vão ter que ir chorar na cama que é lugar quente.
Concordo com tudo e com o comentário do René, também...
De tudo fizeram para instaurar o clima de guerra e depois, a exemplo do que fizeram na outra partida, jogar a culpa nos "maloqueiros". A partir de agora tem é que filmar isso e divulgar por aí que é para o mundo conhecer a verdadeira face desse timinho sem vergonha na cara!
Abraços alvinegros!
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