segunda-feira, 29 de junho de 2009

VERGONHA COLORADA

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O mega-mafioso Fernando Carvalho divulgou seu DOSSIÊ ANTI-CORINTHIANS.

O objetivo é intimidar a arbitragem e tentar manchar a imagem do Timão.

A imprensa anti-popular dos imprensaleiros faz eco às pantomimas do falastrão do Sul, mas finge que desconhece o minucioso trabalho em que documentamos a vergonha colorada.

SEGUE O DOSSIÊ COM AS CANALHICES DO INTERNACIONAL E DO MAIS ESTÚPIDO
CARTOLA BRASILEIRO.

É FUNDAMENTAL QUE CADA UM DE NÓS SE COLOQUE NA RESISTÊNCIA
E DIVULGUE ESSAS INFORMAÇÕES, ENVIANDO-AS MAIS UMA VEZ AOS JORNALISTAS
ALICIADOS PELO ESQUEMA CARVALHO.

Ser Fiel é também assumir a responsabilidade de defender a nossa honra e tradição.


Os Negócios Obscuros do Advogado Carvalho

O mega-mafioso Fernando Carvalho tenta mais uma vez criminalizar o Corinthians e os corinthianos.

Para que não sabe, o meliante é advogado.

No Rio Grande do Sul é conhecido por atuar no judiciário da mesma forma que atua no clube.

Seu negócio é a intimidação constante. Promotores e juízes se pelam de medo do indivíduo.

Brincam lá que em seu escritório a palavra "intimação" foi substituída por "intimidação".

Foi assim que se tornou multimilionário. O caso "Banco do Brasil", por exemplo, até hoje é tido como um escândalo.

Carvalho e seu sócio ganharam R$ 22 milhões de um caso obscuro e que até hoje é motivo de vergonha para o Judiciário.

* Atuaram em nome dos dois advogados credores, seus colegas Carlos César Papaleo, Silas Nunes Goulart e Diego Sebastiá Martins.

Mas quem é Carlos Cesar Papaleo? O influente juiz aposentado do TRT, e que tinha deixado o cargo em 2.004...

Papaleo, o "papa-tudo", foi conselheiro do Inter.

Lembram de um certo Leandro Konrad Konflanz que conseguiu no Tribunal de Justiça do RS uma ação para impedir a homologação do título corinthiano de 2005?

O sujeito era funcionário do escritório do ex-juiz Papaleo, e atuou como laranja no caso. A relação foi descoberta e Papaleo alegou não saber da ação de Konflanz.

Depois disso, no entanto, o rico Papaleo chegou a abandonar o cargo de conselheiro do Inter para se dedicar ao que se chamou, na Rádio Gaúcha, de "cruzada anticorinthiana".
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Mas vamos relembrar os esquemas do Colorado Gaúcho, o clube da intimidação e dos acordos de bastidores.


A loteria do mega-milionário Carvalho
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Para saber mais.


Cafajestadas Coloradas por Ordem Cronológica
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Terror e Sabotagem na decisão do Campeonato Nacional

A polêmica do vestiário intoxicado em 1976
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Rogério Micheletti
AT3

O Inter, com um grande time, bateu o Corinthians na final do BR-1976. Mas os alvinegros reclamam até hoje

Internacional e Corinthians disputarão outra vez um título nacional. E teremos final, assim como aconteceu pelo Campeonato Brasileiro de 1976.

Naqueles tempos, o Colorado gaúcho era tecnicamente melhor do que o Corinthians e, principalmente por isso, levantou a taça daquele ano.

Orquestrado em campo pelo grande craque Paulo Roberto Falcão, o Inter venceu o alvinegro do Parque em uma única partida disputada no Beira-Rio. Resultado: 2 a 0, gols de Dadá Maravilha e Valdomiro.

Mas o título do Inter é até hoje questionado por muitos corintianos, que dias antes protagonizaram a “Invasão da Fiel ao Maracanã”.

Jogadores daquele time de 1976 reclamam sobre a “recepção gaúcha” naquele 11 de dezembro, dia anterior da grande final.

“Já sentimos que não seria fácil quando chegamos no Aeroporto Salgado Filho.

O Vicente Matheus (presidente corintiano) ficou desconfiado com a água do hotel, em que estávamos hospedados. Houve ameaças de envenenamento também da comida. O almoço teria atrasado mais de uma hora e meia.

Por isso, ele pediu para comprar água em outros lugares”, conta o goleiro Tobias, que também ficou incomodado com a atitude dos torcedores do Inter.

“Na madrugada daquele dia 12, os torcedores do Inter fizeram plantão em frente ao hotel e soltaram morteiros às 2h, 3h e 4h da manhã. Só depois de muito tempo é que os funcionários do hotel resolveram chamar a polícia. Ninguém do Corinthians conseguiu dormir direito. E olha que nós estávamos no sétimo ou oitavo andar”, reclama Tobias.

O ex-atleta diz ainda que o vestiário do time visitante não tinha a mínima condição de uso.

Alegam que um cheiro muito forte, impossibilitou a permanência da equipe no local. “O segurança Caldeirão, o massagista Rocco e o roupeiro Toninho foram os primeiros a entrar no vestiário e a sentirem um cheiro forte, de produto químico.

Em seguida entraram o Vicente Matheus, o Duque (técnico) e nós jogadores. O Matheus, além do cheiro, percebeu que havia um frango preto e velas acesas no local. Ele mandou que nós saíssemos de lá imediatamente e falou que não haveria jogo”, conta Tobias.


O folclórico cartola corintiano só mudou de idéia após conversa com dirigentes do clube gaúcho.

“O Matheus bateu o pé. Por isso, o Inter teve de ceder um outro vestiário, que era usado pelo time juvenil deles.

O local também não era grande coisa, mas era melhor do que o vestiário do time visitante. E, pelo menos, não tinha tanto cheiro, nem macumba”, conta Tobias, que testemunhou o sofrimento dos quase 15 mil corintianos nas arquibancadas do estádio colorado.

“Estava um calor intenso, mais de 30 graus. Eu via os bombeiros jogando água no Internacional. Mas quando se aproximavam da torcida do Corinthians, eles desligavam a água. Faltou solidariedade”, revela.

Também há informações de torcedores, que viajaram até a capital gaúcha para ver aquela final, de que não havia água nas torneiras dos banheiros -no espaço destinado à Fiel Torcida- e que os vendedores não trafegavam no local.

“Algumas atitudes não foram dignas de uma grande final. Foi mesmo uma batalha muito difícil. Dentro e fora de campo”, finaliza Tobias.


Resumo das Cafajestadas Final de 1.976
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1) Apenas um jogo, no Rio Grande do Sul. Árbitro tradicionalmente avesso ao Corinthians: José Roberto Wright. Desde o jogo "pagamento" da transferência
de Rivellino era um árbitro antipático ao Corinthians.

2) Torcedores corinthianos barrados na entrada da cidade por brigadianos gaúchos. Tiveram que deitar no asfalto fervente. Muitos foram pisados por soldados que riam dos "paulistas". Esse terror durou horas.

3) Time não conseguiu dormir. Foguetório na porta do hotel e buzinaço. A polícia não interveio.

4) Uma janela explodiu. Clima de terror. Jogadores só puderam pegar no sono após as 4 horas da manhã.

5) Água com gosto e aroma estranhos. Matheus teve de mandar comprar água fora do hotel.

6) Ameaça de envenenamento da comida. Atrasou o almoço.

7) Vestiários tinham sido envenenados por inseticidas. Jogadores tiveram severos problemas nos olhos e problemas respiratórios.

8) Gol legítimo do Corinthians anulado quando a partida ainda estava empatada.

9) Agressões da torcida que transformou o estádio num inferno. Torcedores corinthianos foram confinados, sem água e sem acesso aos banheiros.

10) Corpo de bombeiros irrigou torcida do Inter, mas não o fez exatamente no trecho em que estavam os irmãos corinthianos.
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O estádio foi transformado em campo de batalha. Até mesmo os brigadianos tiveram de se esconder.

Duque ameaçou tirar o time de campo.


1992: Pênalti Inventado Na Final da Copa do Brasil
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Final da Copa do Brasil 1992. Fim do jogo e o Fluminense está para conquistar
a taça. O juiz José Aparecido de Oliveria, o mesmo do Esquema Parmalat, inventa um penalti a favor do inter.
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Célio Silva bate, faz e tira o título legítimo do time carioca.

José Aparecido sai rindo de campo.


O Vergonhoso Caso Sandro Hiroshi
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Na terceira rodada do Brasileirão de 1999 (no dia 4 de agosto), o SPFC goleou o Botafogo por 6x1.

Poucos dias depois, o alvinegro entrou com um pedido de anulação dessa partida alegando que, em razão do "bloqueio" de seu passe, o atacante Sandro Hiroshi (que esteve em campo naquela goleada) teria atuado irregularmente.

Esse pedido só foi julgado pelo Comissão Disciplinar do TJD em 19 de outubro (ocasião em que o clube carioca já corria sério risco de rebaixamento à Série B), quando simplesmente forjou-se uma interpretação do "bloqueio" segundo a qual o jogador realmente teria atuado de forma irregular.

Absurdo jurídico

Com isso, a Comissão Disciplinar, valendo-se de uma versão obsoleta do CBDF (Código Brasileiro Disciplinar do Futebol), tirou do SPFC o os três pontos daquela goleada e os entregou ao Botafogo.

O time paulista recorreu ao TJD, alegando que havia dezenas de outros jogadores com o passe "bloqueado" e consequentemente em situação tão "irregular" quanto a de Sandro Hiroshi.

Em julgamento realizado no dia 3 de novembro, porém, o TJD (que atuou "ilegalmente", pois o tribunal estava formado exclusivamente por membros indicados pela OAB-RJ quando, de acordo com a lei, os representantes deveriam ser apontados pela OAB nacional) apenas ratificou a decisão da primeira instância.

Posteriormente, o Internacional (que também brigava desesperadamente contra o rebaixamento) também ganhou da Comissão Disciplinar o ponto do seu jogo contra o São Paulo, em virtude da suposta "escalação irregular" de Sandro Hiroshi.

Com esses pontos, o Botafogo acabou salvo do rebaixamento à Série B.

Diferentemente do Botafogo o Internacional ganhou um ponto, pois havia empatado o jogo contra o São Paulo. Foi fundamental para que se livrasse da série B, numa ação que envolveu outras ações de bastidores do time gaúcho.


Cafajestadas do jogo final de 1999
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Aos 36 minutos, o atacante Celso tentou dar um balãozinho sobre Galeano.

Houve uma trombada e o juiz assinalou falta.

Ele cobrou. Dunga aproveitou erro na marcação palmeirense (Agnaldo e Marcos estavam em cima da linha, evitando o impedimento) e deu uma casquinha de cabeça. Gol, 1x0.

Depois disto o jogo virou várzea: apareceram bolas a mais em campo, sumiram os gandulas.

Alguém" mandou apagar a luz do estádio e o jogo ficou suspenso por 20 minutos.

Em seu retorno, o atacante palmeirense Pena quase empatou, perdendo gol feito nos acréscimos.

Vídeo mostra a luz se apagando.




A farsa colorada de 2005
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"A VERDADE VARRIDA PARA DEBAIXO DO TAPETE"

Nove casos de graves erros favoráveis ao Sport Club Internacional, em 2005.

Os lances abaixo podem ser conferidos pelos assinantes do Globo Media Center. É preciso ser assinante.

1) Cruzeiro 3 x 2 Internacional (2ª rodada - Mineirão - 02/05)
- Gol ilegal de Rafael Sobis, em claro impedimento.
- Pênalti claro não marcado para o Cruzeiro.

2) Internacional 1 x 0 Fortaleza (6ª rodada - Beira-Rio - 29/05)
- Pênalti para o Fortaleza não marcado no fim do 1º tempo. Vejam que o resultado foi apenas de 1 a 0.

3) Internacional 2 x 1 São Caetano (10ª rodada - Beira-Rio - 03/07)
- Gol legal do São Caetano anulado. O impedimento não existiu.

4) Paysandu 1 x 2 Internacional (14ª rodada - Mangueirão - 24/07)
- Gol legalíssimo de Leandro, do Paysandu, anulado.
- Expulsão injusta de Robgol.
- Pênalti extremamente duvidoso aos 32 minutos do segundo tempo em favor do Inter.

5) Internacional 3 x 0 Figueirense (25ª rodada - Beira Rio - 11/09)
- Gol legal do Figueirense anulado quando o jogo ainda estava 1x0. O impedimento alegado não existiu.

6) Internacional 3 x 1 Vasco (32ª rodada - Beira Rio - 16/10)
- Gol legal de Alex Dias é anulado em momento decisivo da partida.
- Fernandão apara a bola com a mão antes de tocar para assinalar o terceiro gol.

7) Internacional 3 x 2 Coritiba (Repetição da 21ª rodada - Beira-Rio - 28/10)

- Ricardinho carrega a bola pela linha de fundo, a bola sai mais de um palmo para fora da linha. O juiz manda seguir e marca pênalti para o Inter na seqüência do lance. Fernandão acerta o gol e abre o placar.

- O atacante Rentería deveria ter sido expulso aos 30 min. do 2o tempo por trocar socos e pontapes com o lateral-direito do Coritiba, Rodrigo Batatinha, numa confusão gerada após o jogador do Inter ter agarrado e empurrado o jogador do Coritiba que saía pela lateral para ser substituído.

8) Internacional x Ponte Preta (37a. rodada - Beira Rio - 06/ Novembro)

- O zagueiro Ediglê se apoia e faz carga sobre o defensor da Ponte aos 3 minutos do 2o tempo e marca o 2o gol do Internacional.

9) Internacional 1 x 0 Brasiliense (39ª rodada - Beira Rio - 16/11)
- Gol irregular do Inter aos 46 minutos do 2º tempo. Jogador claramente impedido toma parte no lance.
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Veja vídeo que comprova o impedimento do jogador Iarley, que inicia o lance em que a bola vai para a área, e termina com o gol de Márcio Mossoró. Ele corre para o meio da área em posição de impedimento, e toca a bola pra trás.


Corinthians prejudicado pelo esquema
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JOGOS EM QUE O TIMÃO SOFREU COM A MÁFIA DE CARVALHO(2005)
...
Nove Jogos em que o Corinthians foi prejudicado

1) Corinthians 2 x 2 Juventude (1ª Rodada - Pacaembu - 24/04)
- Gol legítimo de Jô, mal anulado por impedimento.

2) Corinthians 0 x 2 São Caetano (18ª rodada - Pacaembu - 06/08)
- Dimba marca, em claro impedimento, o primeiro gol do São Caetano. (fonte UOL: " Logo aos 2min, Pingo arrancou pela direita e cruzou. Dimba, atrás da defesa e em posição de impedimento, desviou para abrir o placar.")

3) Internacional 0 x 0 Corinthians (19ª rodada - Beira-Rio - 10/08)
- Pênalti claro em Jô, não marcado.

4) Corinthians 3 x 3 Botafogo (23ª rodada - Pacaembu - 28/08)
- Falta inexistente em Ramón. Ele bate e faz o gol de empate do Botafogo quando o jogo estava 2 x 1.

5) Santos 4 x 2 Corinthians (16o. Rodada - Vila Belmiro - Jogo anulado)

- Pênalti em Jô, não assinalado pelo árbitro Edílson Pereira de Carvalho.

6) Santos 2 x 3 Corinthians (Repetição da 16ª Rodada - Vila Belmiro - 13/10)


- Pênalti de Saulo em Nilmar não marcado. (fonte UOL: "Aos 18min, Nilmar roubou a bola do zagueiro Rogério e avançou na grande área, até ser derrubado por Saulo. O árbitro, no entanto, errou e não marcou penalidade máxima a favor do Corinthians.")
- Saulo chuta, provoca e xinga Carlos Alberto, que não revida a agressão. Somente Carlos Alberto é expulso.

7) Corinthians 2 x 3 São Paulo (24a. rodada - Morumbi - Jogo anulado)

- Intimidação de Edílson Pereira de Carvalho contra os argentinos Sebá e Tevez.

- Falta criminosa de Mineiro em Jô, não punida pelo árbitro.

8) Corinthians 1 x 1 São Paulo (Repetição da 24ª rodada - Morumbi - 24/10)

Falta clara de Fabão em Carlos Alberto, em lance para cartão amarelo (seria o segundo, o que resultaria em vermelho). O árbitro Carlos Eugênio Simon deu falta de Carlos Alberto e ainda o puniu com cartão amarelo, seu terceiro, que o tirou da partida contra o Paysandu. Na seqüência do lance, gol de empate do São Paulo.

Esquema criminoso funciona no último jogo

9) Goiás 3 x 2 Corinthians (38. rodada – Serra Dourada)

Segundo gol do Goiás marcado por Souza, em claro impedimento, aos 25 minutos do segundo tempo. Com o empate, o Corinthians seria campeão mesmo sem os jogos remarcados.


O escândalo Inter x Nacional, em 2006
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Relembrando a maneira como Inter chegou às quartas de final da
Libertadores de 2.006.

UOL / 03/05/2006

Internacional empata e avança na Libertadores

Árbitro anula dois gols de time uruguaio

O Nacional mostrou, assim que a partida começou, que seria mesmo ofensivo, como prometera o treinador Martín Lasarte. A iniciativa foi de seu time, que mais disposto ganhava as divididas na zona central do gramado e investia com força e fazia cruzamentos para a área colorada.

Foi assim que, logo aos 5min, numa falta cobrada da ponta direita, a bola foi desviada pelo zagueiro Bolívar e chegou até Vanzini, que no segundo pau subiu bem e cabeceou para a rede do Inter.

O árbitro paraguaio Carlos Torres, atendendo a uma marcação equivocada do auxiliar, anulou o que seria o 1x0 do Nacional.

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(...)

Veio a segunda etapa, com os times mantendo as mesmas formações e o Inter, naqueles minutos iniciais, dando demonstrações de uma gana maior. Mas o primeiro lance de perigo foi, como ocorrera no primeiro tempo, a favor dos uruguaios.

Clemer não segurou a bola levantada para sua área e possibilitou que, na confusão, Vanzini empurrasse para a rede.

Outra vez o lance foi anulado, porque o goleiro do Inter teria sofrido falta, na visão do árbitro paraguaio.


E assim o Inter usou a arbitragem para chegar às quartas-de-final da competição.


Escândalo no Beira-Rio
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04/05/2006 - 15h06

Imprensa uruguaia culpa juiz por eliminação do Nacional

Da EFE
Em Montevidéu (Uruguai)

A imprensa uruguaia afirmou hoje que a má atuação do árbitro paraguaio Carlos Torres determinou a eliminação do Nacional da Copa Libertadores pelo Internacional de Porto Alegre, após um empate sem gols no Beira-Rio.

"O Nacional poderia ter conseguido a façanha, mas o árbitro não quis", disse o El País, acrescentando que "a equipe uruguaia não jogou pior que o Internacional e se despediu da competição de cabeça erguida".

"Se não fossem os árbitros paraguaios, o Nacional poderia ter conseguido uma classificação que quase perdeu uma semana antes em Montevidéu", destacou a publicação, lembrando a derrota por 2 a 1 na
partida de ida, na capital uruguaia.

"Eliminados por roubo" foi a manchete do Ultimas Noticias. O
jornal disse ainda que "o Nacional teve uma boa atuação e mereceu passar de fase, mas o paraguaio Torres não validou dois gols legais
de Marco Vanzini".

A publicação insistiu que "com roubo não há milagre", em referência ao fato de a equipe uruguaia ter de vencer o Internacional por dois gols de diferença para assegurar sua vaga nas quartas.

Já o El Observador destacou que o time uruguaio "teve os méritos em campo para avançar, mas se deparou com uma arbitragem tendenciosa e foi eliminado, mas com a cabeça erguida", afirma.

Afanação escandalosa até mesmo na Sulamericana


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Gol legal do Estudiantes na final da Sulamericana.

O jogador que faz o gol vem de trás, claramente. Roubo descarado.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Um anão reacionário, mas muito muito sensível...

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Mano Menezes é muito mau... Quem mandou contar pra todo mundo?

sexta-feira, 19 de junho de 2009

A Verdade Sobre a Covardia de 1.976



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1) Apenas um jogo, no Rio Grande do Sul.

2) Árbitro tradicionalmente avesso ao Corinthians: José Roberto Wright.

3) Torcedores corinthianos barrados na entrada da cidade por brigadianos gaúchos. Tiveram que se deitar no asfalto fervente. Muitos foram pisados por soldados que riam dos "paulistas". Esse terror durou horas.

4) Time não conseguiu dormir. Foguetório na porta do hotel e buzinaço. A polícia não interveio.

5) Uma janela explodiu. Clima de terror. Jogadores só puderam pegar no sono após as 4 horas da manhã.

6) Água com sabor e aroma estranhos. Matheus teve de mandar comprar água fora do hotel.

7) Ameaça de envenenamento da comida. Atrasou o almoço.

8) Vestiários tinham sido envenenados por inseticidas. Jogadores tiveram severos problemas nos olhos e problemas respiratórios.

9) Gol legítimo do Corinthians anulado quando a partida ainda estava empatada.

10) Agressões da torcida que transformou o estádio num inferno. (Ver vídeo) Torcedores corinthianos foram confinados, sem água e sem acesso aos banheiros.

11) Corpo de bombeiros irrigou torcida do Inter, mas não o fez exatamente no trecho em que estavam os irmãos corinthianos.

Esta é a moral colorada. Ponto final.

Materia de Rogério Michelleti para o A3T


A polêmica do vestiário intoxicado em 1976.

Rogério Micheletti
AT3

O Inter, com um grande time, bateu o Corinthians na final do BR-1976. Mas os alvinegros reclamam até hoje

Internacional e Corinthians disputarão outra vez um título nacional. E teremos final, assim como aconteceu pelo Campeonato Brasileiro de 1976.

Naqueles tempos, o Colorado gaúcho era tecnicamente melhor do que o Corinthians e, principalmente por isso, levantou a taça daquele ano.

Orquestrado em campo pelo grande craque Paulo Roberto Falcão, o Inter venceu o alvinegro do Parque em uma única partida disputada no Beira-Rio. Resultado: 2 a 0, gols de Dadá Maravilha e Valdomiro.

Mas o título do Inter é até hoje questionado por muitos corintianos, que dias antes protagonizaram a “Invasão da Fiel ao Maracanã”.

Jogadores daquele time de 1976 reclamam sobre a “recepção gaúcha” naquele 11 de dezembro, dia anterior da grande final.

“Já sentimos que não seria fácil quando chegamos no Aeroporto Salgado Filho.

O Vicente Matheus (presidente corintiano) ficou desconfiado com a água do hotel, em que estávamos hospedados. Houve ameaças de envenenamento também da comida. O almoço teria atrasado mais de uma hora e meia.

Por isso, ele pediu para comprar água em outros lugares”, conta o goleiro Tobias, que também ficou incomodado com a atitude dos torcedores do Inter.

“Na madrugada daquele dia 12, os torcedores do Inter fizeram plantão em frente ao hotel e soltaram morteiros às 2h, 3h e 4h da manhã. Só depois de muito tempo é que os funcionários do hotel resolveram chamar a polícia. Ninguém do Corinthians conseguiu dormir direito. E olha que nós estávamos no sétimo ou oitavo andar”, reclama Tobias.

O ex-atleta diz ainda que o vestiário do time visitante não tinha a mínima condição de uso.

Alegam que um cheiro muito forte, impossibilitou a permanência da equipe no local. “O segurança Caldeirão, o massagista Rocco e o roupeiro Toninho foram os primeiros a entrar no vestiário e a sentirem um cheiro forte, de produto químico.

Em seguida entraram o Vicente Matheus, o Duque (técnico) e nós jogadores. Ele mandou que nós saíssemos de lá imediatamente e falou que não haveria jogo”, conta Tobias.

O folclórico cartola corintiano só mudou de idéia após conversa com dirigentes do clube gaúcho.

“O Matheus bateu o pé. Por isso, o Inter teve de ceder um outro vestiário, que era usado pelo time juvenil deles.

O local também não era grande coisa, mas era melhor do que o vestiário do time visitante. E, pelo menos, não tinha tanto cheiro”, conta Tobias, que testemunhou o sofrimento dos quase 15 mil corintianos nas arquibancadas do estádio colorado.

“Estava um calor intenso, mais de 30 graus. Eu via os bombeiros jogando água no Internacional. Mas quando se aproximavam da torcida do Corinthians, eles desligavam a água. Faltou solidariedade”, revela.

Também há informações de torcedores, que viajaram até a capital gaúcha para ver aquela final, de que não havia água nas torneiras dos banheiros -no espaço destinado à Fiel Torcida- e que os vendedores não trafegavam no local.

“Algumas atitudes não foram dignas de uma grande final. Foi mesmo uma batalha muito difícil. Dentro e fora de campo”, finaliza Tobias.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Carta aos 16 Guerreiros de Jorge

Por Giulio Calábria

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Senhores Atletas e Sr. Luis Antônio Venker Menezes,

Chegou o grande dia, o dia da grande batalha do Pacaembu.

Chegou o dia 17, mais um 7 na trajetória do time da Rua S. Jorge, 777, do título histórico de 77 e de tantos craques que envergaram a camisa 7.

Falamos de 16 guerreiros. 1 + 6 = 7. Mas quem são eles?

Os 11 titulares, os três reservas que eventualmente entrarão durante o jogo, o técnico e a Fiel.

Seremos 16 a enfrentar o desafio de amanhã.

De um lado, estará o Internacional, com todo seu poder nos bastidores, toda sua influência sobre as arbitragens, toda sua arrogância e todo o apoio que recebe da mídia.

Estarão também os anti-corinthianos, os que invejam de morte o Corinthians, a maior instituição popular do Brasil.

Do lado de cá, os valentes 16, os guerreiros de Jorge, aqueles comprometidos com a causa do povo sofrido, com a verdade, com a magia agregadora do futebol.

Que você, Mano, continue a liderar um time "altaneiro", como é o nosso Timão, e instrua seu exército a buscar a vitória, pelo maior número possível de gols.

Eles não terão vários titulares, e é nossa chance de dar um enorme passo rumo à conquista deste título nacional.


Que você, Felipe, tenha a elasticidade, a visão e a coragem demonstrada nos últimos jogos.

Que você, Alessandro, seja nosso poderoso pulmão, a saída de bola perfeita.

Que você, Chicão, seja nosso símbolo de garra, a perfeição na falta cobrada.

Que você, William, seja o nosso cérebro, gestor em campo.

Que você, Diego, continue honrando a tradição de nossa base.

Que você, Cristian, seja o nosso valente soldado, sempre identificado com a Fiel.

Que você, Elias, continue sendo nosso bom profeta, como foi Ezequiel.

Que você, Douglas, seja o intelecto, o atilado criador de jogadas.

Que você, Jorge, honre o nome do santo, sem esmorecer jamais.

Que você, Dentinho, una a técnica à raça e objetividade.

Que você, Ronaldo, mostre uma vez mais que é o maior do mundo.

Que você, Fiel, saiba ser o suporte vivo de um sonho.


Vamos Corinthians! Não para de lutar.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Mauro Carrara: sobre a USP, o Corinthians, a Petrobras

"Desesperados, os comunistas arremessavam flores envenenadas na tentativa de matarem os soldados de alergia ou choque anafilático."

Crédito da foto: http://hariprado.wordpress.com/2009/06/09/debelado-foco-guerrilheiro-na-usp/

A USP, o Corinthians, a Petrobras e o casamento caipira

Anavantur, anarriê, balancê, otrefoá...

Por Mauro Carrara

Neste junho, aguardava eu o bálsamo nostálgico dos folguedos juninos. Pensava em quentão, pipoca e casamento caipira. Não existe ritual mais revelador da identidade brasileira que a boda dos desdentados, mistura do cordel mouro, da bufonaria saltimbanca européia e do baile francês de salão; tudo isso curtido no azeite cultural afro-brasileiro e indígena.

De alguma forma, o casamento caipira é nossa mais doce mentira, aquela necessária à aplacação dos tormentos da alma. Entre a noiva dengosa e o parceiro fanfarrão, estabelece-se um acordo de tempo marcado, tesouro civil numa época em que ainda não se admitia o divórcio.

Os padrinhos endossam a união efêmera e contente, tão verdadeira quanto seus bigodes de carvão. Tem o delegado de olho pidão, à espera de um agrado informal. Mas melhor mesmo é a figura do padre celebrante, cuja figura discretamente farrombeira satiriza todo e qualquer poder institucional.

Era esse teatro burlesco que me convidava ao Brasil. Cogitei até de bailar a quadrilha. Ando meio enferrujado, mas não teria dificuldade em passar pelo túnel de braços.

Depois de enfrentar o Adamastor do Atlântico, posei os pés em Cumbica. E aí fui me dando conta do drama junino brasileiro.

Bastou que uma consultoria apontasse a Petrobras como uma das empresas de melhor reputação no mundo e a súcia senatória contra ela assestou suas espingardinhas enferrujadas. Francamente, já cansou. Como é que o brasileiro ainda tolera os dramas enfadonhos de Agripino Maia, Arthur Virgílio, Álvaro Dias e Heráclito Fortes?

Pé nos fundilhos deles! Ação direta, já! Mandatos cassados por falta de decoro humorístico nas artes de Pinóquio. Maior crime: a insistência. Como dizia Terêncio, uma mentira vem sempre no encalço de outra.

Aí, estarrecido, descubro o que ocorreu com a turma de São Jorge. A polícia serrista resolveu parar 50 corinthianos no trajeto de 700 vascaínos. Viu de camarote o pau comer.

Um promotor de supermercado teve o rosto destruído. Tomaram-lhe as roupas e os documentos. Morreu. E aí a força policial levou os assassinos até o estádio do Pacaembu, como prêmio. Lá, os cruzados da infâmia exibiram com orgulho os bens do rapaz morto.

Um repórter de TV chegou a gravar a exibição dos troféus da barbárie, mas a polícia bicuda ignorou o fato e as evidências. O criminoso retornou ao Rio, bazofiando-se da proeza. Um promotor holofoteiro foi destacado para divulgar uma versão ridícula dos fatos, obviamente reproduzida pela imprensa zumbi de pena alugada.

Aí, assoma ao palco da notícia a nossa USP, agora sucateada, emburrecida, transformada no balcão educativo da divindade protetora dos mercados. Lá, conforme decisão do ex-líder estudantil Serra, os brucutus da PM é que discutem o contrato social.

Na academia, o debate ocorre na ponta do cassetete, ao aroma do gás de pimenta. Diante da violência da tropa, o conciliador sindicalista Brandão quis negociar, apaziguar, mas acabou preso, acusado de “desacatar a otoridade”.

Os estudantes e funcionários resolveram copiar 68, entregando flores aos milicianos. Não funcionou. A retribuição se deu com bombas de gás lacrimogêneo e duros projéteis de borracha.

Os escribas de José Serra, acantonados na Barão de Limeira e na Marginal do Tietê, logicamente, reproduziram a versão oficial. Acusaram os reclamantes de baderneiros e fizeram essa versão circular na mídia satélite, que inclui portais de Internet e emissoras de rádio.

Esta, pois, é a chocarrice encenada pela vanguarda do atraso nas vésperas do Santo Antônio. Os roteiros são escritos pela eterna malta golpista, pelo chateadinho FHC (desde Obama reconheceu as virtudes de Lula), pelo alucinado José Serra e pelos repórteres na coleira. As versões refinadas da farsa são tecidas diariamente por articulistas cafetinados pelos barões da mídia.

Repito: prefiro a festa matuta. Tem zabumba, sanfona e triângulo. Anavantur, anarriê, balancê, otrefoá... Grande roda à direita. Preparar para o grande galope. Preparar o serrote. Passeio na roça com roda. Passeio do amor à esquerda. Changê de damas. Roda à direita e à esquerda. Preparar para o túnel. Olha a chuva! É mentira! Olha a ponte! É mentira! Olha o Jornal Nacional! E mentira. Prepara o caracol. Retire. C’est fini.

Mauro Carrara é jornalista, nascido em 1939, no Brás, em São Paulo. Na década de 80, prestou serviços para a ONU em países como China, Iraque e Marrocos. Atua na área de comunicação e relações internacionais.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Matou um igual e foi assistir ao jogo

Ótimo artigo publicado no Observatório de Imprensa, sobre o caso Clayton.
É importante que todos comentem e divulguem o artigo, o Observatório de Imprensa é um dos canais mais respeitados da imprensa brasileira. Aos poucos, vamos ganhando espaços para que a verdade seja esclarecida. Se a imprensa em sua maioria não se compromete com a verdade dos fatos, façamos nossa parte.

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http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=541IMQ001

Matou um igual e foi assistir ao jogo

Por Walter Falceta Jr. em 9/6/2009

Na virada fria de quarta para quinta-feira (4/6), o repórter Fábio Lucas Neves, da TV Bandeirantes, produzia a típica "matéria de ambiente", depois do empate sem gols que classificara o Corinthians para a final da Copa do Brasil, em São Paulo. Nas arquibancadas do estádio do Pacaembu, ao buscar os personagens para sua reportagem, percebeu que vários vascaínos estavam feridos e que alguns tinham as roupas tingidas de sangue.

Nesse momento, descobriu que algo grave ocorrera cerca de três horas antes. Segundo os torcedores, violento embate fora travado com corintianos nas proximidades da Ponte das Bandeiras, na Marginal Tietê. Os brigões recusaram-se a aparecer diante das câmeras, mas apresentaram alguns troféus da batalha, como bonés, gorros e camisas tomados dos rivais paulistas.

Logo, com orgulho selvagem, exibiram ao jornalista uma carteira de associado da Gaviões da Fiel, cuja imagem foi gravada pelo cinegrafista Alexandre Ribeiro, o "Cabeção". Pertencia a um certo Clayton Ferreira de Souza, que segundo a data de nascimento deveria contar 27 anos de idade.

– Batemos muito, acabamos com ele – jactava-se um fanático cruzmaltino.

Em seguida, Neves e o cinegrafista puseram-se a documentar o incêndio que consumia um dos ônibus alugados pelos visitantes. Nesse momento, ignoravam que o corintiano Clayton, um promotor de vendas de supermercado, morador da Vila Industrial, na periferia da Zona Leste paulistana, já estivesse morto.

Status de verdade

Neves teria seu esforço de reportagem valorizado na tarde de quinta-feira (4), quando o corpo do jovem foi identificado pela família. "De repente, eu vi que o nome era o mesmo", relata. "Embora eu já cogitasse dessa hipótese, foi um choque."

Esta é apenas uma das inúmeras pontas de uma história de horror cuja coerência escapou à polícia, à promotoria e à grande imprensa. Inúmeras versões chegaram prontamente às páginas dos jornais, às telinhas e telonas, muitas delas tolas ou inverossímeis.

Na madrugada de quinta-feira, a Gazeta Esportiva Net decretava:

"Um ônibus da torcida do Corinthians sofreu uma emboscada. Palmeirenses e vascaínos, que possuem relação amistosa, atacaram os rivais. O tumulto culminou com a morte de um corintiano."

Em matéria levada ao ar às 12h52, a Agência Estado, apresentava outro enredo para a tragédia, baseado em declarações à TV Globo do major Alfredo Donizete Rodrigues de Souza, subcomandante do 2º Batalhão de Choque da PM paulista:

"O confronto começou por acaso, porque um ônibus de corintianos cruzou com o comboio de vascaínos e eles começaram a se provocar – declarou."

Nesse momento, entretanto, uma terceira versão já fora apresentada à imprensa. Às 13h19, por exemplo, o G1 trazia matéria em que o promotor Paulo Castilho, encarregado de combater a violência nos estádios, acusava os corintianos de terem armado a emboscada. Segundo ele, cerca de 50 torcedores da facção Rua São Jorge, uma dissidência da Gaviões da Fiel, distribuídos em um ônibus e quatro carros de passeio, esperaram pelos vascaínos com barras de ferro e armas de fogo. Os cariocas eram cerca de 650, distribuídos em 15 ônibus.

"Eles vieram em paz, mas tiveram que revidar", declarou o promotor ao diário Lance!. Ao Observatório, afirmou que as outras versões eram fantasiosas. "Esse grupo da Rua São Jorge já havia provocado problemas na Baixada Santista", disse.

A partir desse momento, a narrativa adquiriu status de verdade para a grande imprensa, em São Paulo e no Rio de Janeiro. A cobertura limitou-se a reproduzir a história do promotor e da delegada encarregada do caso. Por horas, não se encontrou nos canais de informação qualquer testemunho dos torcedores envolvidos no conflito.

Pautas e fios

O promotor Castilho adiantou-se em pedir a "torcida única" nos estádios de futebol. A solicitação foi imediatamente endossada pela Polícia Militar e divulgada nos principais portais de notícias na internet.

Parecia findo o rito sumário de construção da notícia. A polícia fizera o possível. A exclusão da presença de adversários restituiria a tranquilidade ao mundo do futebol.

À noite, no entanto, a jornalista Leonor Macedo, 26 anos, que hospeda seu blog no site da revista TPM, resolveu expor os resultados de sua investigação jornalística. Depois de ouvir vários torcedores, apresentou outra versão para a ocorrência (ver aqui; outros post sobre o caso no blog eneaotil).

Retidos numa blitz da polícia, nas proximidades do Clube Espéria, os corintianos teriam sido alcançados pelo comboio vascaíno. Em ampla maioria, de dez para um, os cariocas teriam iniciado o massacre.

"Não quero dizer que os paulistas sejam santinhos, mas não me parece razoável que mobilizassem apenas 50 pessoas para enfrentar 500", diz Leonor. "Também é difícil acreditar que os policiais supostamente presentes não tenham sido capazes de impedir o conflito e evitar os linchamentos."

Segundo a jornalista, é estarrecedor saber que a força policial tenha facultado aos assassinos assistir ao jogo, levando ainda como prêmio os pertences de Clayton. "Também vale questionar a razão pela qual a PM se recusou a realizar a escolta do grupo Rua São Jorge e se essa omissão não os levou a constituir a própria defesa", afirma. "Tudo isso é vital à compreensão do caso, mas o que se vê é uma cobertura jornalística chapa-branca, de viés conservador e que despreza a informação divergente."

O trabalho pessoal da repórter reacendeu o debate sobre o caso e também sobre a conduta da imprensa ao noticiar o episódio. Na sexta-feira (5/6), pela manhã, o jornalista Luciano Martins tratou do tema no programa radiofônico deste Observatório, na Rádio Cultura, considerando a hipótese de um gravíssimo erro tático da polícia. "A versão oficial, defendida pelo promotor encarregado do caso, é quase inverossímil, mas a imprensa compra a história sem ouvir testemunhas", afirmou.

Na tarde desse mesmo dia, em matéria de destaque, o portal UOL reproduzia sem dissonância a tese da emboscada corintiana e do "potencial violento" da dissidência da Gaviões da Fiel, repetindo informações da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).

A redação paulista do diário Lance!, ao contrário, agitava-se no exercício da dúvida e preparava uma matéria especial sobre os enigmas da "batalha da Marginal". "Essa história é um quebra-cabeças em que as peças definitivamente não se encaixam", disse Marcel Merguizo, um dos editores do jornal. "Se queremos fazer bom jornalismo, não podemos aceitar simplesmente a versão oficial."

O repórter Rodrigo Vessoni, enroscado em pautas e fios de telefone, buscava escrever sobre o futebol corintiano e, simultaneamente, obter mais informações sobre o conflito. "A história tecida não confere com os fatos", dizia. "Como é possível que a polícia tenha levado os assassinos até o estádio para assistir ao jogo?".

Cultura subterrânea

De fato, logo após o conflito, a polícia deteve dezenas de corintianos. Um palmeirense e dois vascaínos prestaram esclarecimentos, na qualidade de testemunhas. Quarenta e oito horas depois da trágica ocorrência, não havia qualquer pista concreta do assassino de Clayton.

À hipótese do erro tático somou-se a da negligência. Segundo o promotor Castilho, 22 homens da PM escoltavam o comboio dos cariocas. Nos depoimentos colhidos pelo repórter Fabio Lucas Neves, porém, os vascaínos afirmavam ter chegado ao local do conflito sem qualquer proteção policial. "Acredito na hipótese da emboscada corintiana, mas é fundamental verificar se faz sentido a história contada pelos torcedores do Vasco", afirmava Neves, no fim da tarde de sexta-feira (5). Até aquele momento, a polícia desprezara seu auxílio nas investigações.

Naquele momento, em casa, Neves se preparava para participar de uma festa junina com a família, mas ainda não havia tirado do pensamento a imagem da carteirinha transformada em troféu. Simultaneamente, na Vila Industrial, a família de Clayton Souza cogitava de processar o Corinthians e o estado de São Paulo. Nos portais de internet, o tema já desaparecera das páginas principais.

Matar e espairecer pode constituir-se em evento escandaloso, ainda que menos raro do que se imagina. Entre nós, o entretenimento sucede, com frequência, a infração grave. Não é à toa que se enxerga com certa paralisia complacente a saga do protagonista de Matou a família e foi ao cinema, de Julio Bressane, de 1969, filme cujo apelo temático rendeu um remake, em 1991, dirigido por Neville de Almeida.


Em Tempo

1. Na segunda-feira (8/6) à tarde, o repórter Fabio Lucas Neves (que gravou as imagens da carteira de Clayton nas mãos dos vascaínos) ainda não tinha sido contatado pelos responsáveis pelo inquérito.

2. Nas edições de sexta, sábado e domingo, os repórteres do diário Lance! publicaram várias reportagens que exibiam as incongruências na versão oficial. Seguiam um caminho de investigação desprezado pela grande imprensa.

3. Segundo o promotor Paulo Castilho, não teria ocorrido a visita dos vascaínos à sede dos aliados da torcida Mancha Alviverde. Em sua edição de segunda-feira (8), entretanto, o diário Lance! apresenta links para uma série de vídeos no Youtube que provam esse encontro antes do jogo.

4. Fotos do conflito, publicadas em páginas de vascaínos em sites de relacionamento, comprovavam que esses também portavam artefatos explosivos. Essas imagens também mostravam que o comboio carioca havia, sim, ultrapassado o local onde estariam os corintianos.

5. Na segunda-feira, ainda não havia qualquer pista dos assassinos de Clayton Souza.

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Abaixo, alguns vídeos que contradizem a versão dada pelo promotor Paulo Castilho de que os vascaínos não teriam ido a sede da Mancha Verde. E agora, sr. Promotor?



FJV chegando na sede da Mancha



FJV saindo da sede da Mancha

sexta-feira, 5 de junho de 2009

A verdade varrida para debaixo do tapete

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Nove casos de graves erros favoráveis ao Sport Club Internacional

Srs. Jornalistas,

Gostaríamos de descobrir o interesse que há por trás da vergonhosa campanha de manipulação de informações relativas ao Campeonato Brasileiro 2005.

O Corinthians vem sendo sempre vítima de denuncismo covarde e invejoso, apontado como supremo vilão, vítima da irresponsabilidade de profissionais que incitam o ressentimento e a violência.

Dessa forma, elaboramos um estudo completo das partidas em que o "queridinho" Internacional foi beneficiado pelos árbitros, bem como dos jogos em que o Corinthians foi prejudicado.

Os lances abaixo podem ser conferidos no Globo Media Center. É preciso ser assinante.

1) Cruzeiro 3 x 2 Internacional (2ª rodada - Mineirão - 02/05)
- Gol ilegal de Rafael Sobis, em claro impedimento.
- Pênalti claro não marcado para o Cruzeiro.

2) Internacional 1 x 0 Fortaleza (6ª rodada - Beira-Rio - 29/05)
- Pênalti para o Fortaleza não marcado no fim do 1º tempo. Vejam que o resultado foi apenas de 1 a 0.

3) Internacional 2 x 1 São Caetano (10ª rodada - Beira-Rio - 03/07)
- Gol legal do São Caetano anulado. O impedimento não existiu.

4) Paysandu 1 x 2 Internacional (14ª rodada - Mangueirão - 24/07)
- Gol legalíssimo de Leandro, do Paysandu, anulado.
- Expulsão injusta de Robgol.
- Pênalti extremamente duvidoso aos 32 minutos do segundo tempo em favor do Inter.

5) Internacional 3 x 0 Figueirense (25ª rodada - Beira Rio - 11/09)
- Gol legal do Figueirense anulado quando o jogo ainda estava 1x0. O impedimento alegado não existiu.

6) Internacional 3 x 1 Vasco (32ª rodada - Beira Rio - 16/10)
- Gol legal de Alex Dias é anulado em momento decisivo da partida.
- Fernandão apara a bola com a mão antes de tocar para assinalar o terceiro gol.

7) Internacional 3 x 2 Coritiba (Repetição da 21ª rodada - Beira-Rio - 28/10)

- Ricardinho carrega a bola pela linha de fundo, a bola sai mais de um palmo para fora da linha. O juiz manda seguir e marca pênalti para o Inter na seqüência do lance. Fernandão acerta o gol e abre o placar.

- O atacante Rentería deveria ter sido expulso aos 30 min. do 2o tempo por trocar socos e pontapes com o lateral-direito do Coritiba, Rodrigo Batatinha, numa confusão gerada após o jogador do Inter ter agarrado e empurrado o jogador do Coritiba que saía pela lateral para ser substituído.

8) Internacional x Ponte Preta (37a. rodada - Beira Rio - 06/ Novembro)

- O zagueiro Ediglê se apoia e faz carga sobre o defensor da Ponte aos 3 minutos do 2o tempo e marca o 2o gol do Internacional.

9) Internacional 1 x 0 Brasiliense (39ª rodada - Beira Rio - 16/11)
- Gol irregular do Inter aos 46 minutos do 2º tempo. Jogador claramente impedido toma parte no lance.


Veja vídeo que comprova o impedimento do jogador Iarley, que inicia o lance em que a bola vai para a área, e termina com o gol de Márcio Mossoró. Ele corre para o meio da área em posição de impedimento, e toca a bola pra trás.

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Jogos em que o Timão foi prejudicado

Nove Jogos em que o Corinthians foi prejudicado

1) Corinthians 2 x 2 Juventude (1ª Rodada - Pacaembu - 24/04)
- Gol legítimo de Jô, mal anulado por impedimento.

2) Corinthians 0 x 2 São Caetano (18ª rodada - Pacaembu - 06/08)
- Dimba marca, em claro impedimento, o primeiro gol do São Caetano. (fonte UOL: " Logo aos 2min, Pingo arrancou pela direita e cruzou. Dimba, atrás da defesa e em posição de impedimento, desviou para abrir o placar.")

3) Internacional 0 x 0 Corinthians (19ª rodada - Beira-Rio - 10/08)
- Pênalti claro em Jô, não marcado.

4) Corinthians 3 x 3 Botafogo (23ª rodada - Pacaembu - 28/08)
- Falta inexistente em Ramón. Ele bate e faz o gol de empate do Botafogo quando o jogo estava 2 x 1.

5) Santos 4 x 2 Corinthians (16o. Rodada - Vila Belmiro - Jogo anulado)

- Pênalti em Jô, não assinalado pelo árbitro Edílson Pereira de Carvalho.

6) Santos 2 x 3 Corinthians (Repetição da 16ª Rodada - Vila Belmiro - 13/10)

- Pênalti de Saulo em Nilmar não marcado. (fonte UOL: "Aos 18min, Nilmar roubou a bola do zagueiro Rogério e avançou na grande área, até ser derrubado por Saulo. O árbitro, no entanto, errou e não marcou penalidade máxima a favor do Corinthians.")
- Saulo chuta, provoca e xinga Carlos Alberto, que não revida a agressão. Somente Carlos Alberto é expulso.

7) Corinthians 2 x 3 São Paulo (24a. rodada - Morumbi - Jogo anulado)

- Intimidação de Edílson Pereira de Carvalho contra os argentinos Sebá e Tevez.

- Falta criminosa de Mineiro em Jô, não punida pelo árbitro.

8) Corinthians 1 x 1 São Paulo (Repetição da 24ª rodada - Morumbi - 24/10)

Falta clara de Fabão em Carlos Alberto, em lance para cartão amarelo (seria o segundo, o que resultaria em vermelho). O árbitro Carlos Eugênio Simon deu falta de Carlos Alberto e ainda o puniu com cartão amarelo, seu terceiro, que o tirou da partida contra o Paysandu. Na seqüência do lance, gol de empate do São Paulo.

9) Goiás 3 x 2 Corinthians (38. rodada – Serra Dourada)

Segundo gol do Goiás marcado por Souza, em claro impedimento, aos 25 minutos do segundo tempo. Com o empate, o Corinthians seria campeão mesmo sem os jogos remarcados.

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O Vergonhoso Caso Sandro Hiroshi

Na terceira rodada do Brasileirão de 1999 (no dia 4 de agosto), o SPFC goleou o Botafogo por 6x1.

Poucos dias depois, o alvinegro entrou com um pedido de anulação dessa partida alegando que, em razão do "bloqueio" de seu passe, o atacante Sandro Hiroshi (que esteve em campo naquela goleada) teria atuado irregularmente.

Esse pedido só foi julgado pelo Comissão Disciplinar do TJD em 19 de outubro (ocasião em que o clube carioca já corria sério risco de rebaixamento à Série B), quando simplesmente forjou-se uma interpretação do "bloqueio" segundo a qual o jogador realmente teria atuado de forma irregular.

Absurdo jurídico

Com isso, a Comissão Disciplinar, valendo-se de uma versão obsoleta do CBDF (Código Brasileiro Disciplinar do Futebol), tirou do SPFC o os três pontos daquela goleada e os entregou ao Botafogo.

O time paulista recorreu ao TJD, alegando que havia dezenas de outros jogadores com o passe "bloqueado" e consequentemente em situação tão "irregular" quanto a de Sandro Hiroshi.

Em julgamento realizado no dia 3 de novembro, porém, o TJD (que atuou "ilegalmente", pois o tribunal estava formado exclusivamente por membros indicados pela OAB-RJ quando, de acordo com a lei, os representantes deveriam ser apontados pela OAB nacional) apenas ratificou a decisão da primeira instância.

Posteriormente, o Internacional (que também brigava desesperadamente contra o rebaixamento) também ganhou da Comissão Disciplinar o ponto do seu jogo contra o São Paulo, em virtude da suposta "escalação irregular" de Sandro Hiroshi.

Com esses pontos, o Botafogo acabou salvo do rebaixamento à Série B.

Diferentemente do Botafogo o Internacional ganhou um ponto, pois havia empatado o jogo contra o São Paulo. Foi fundamental para que se livrasse da série B, numa ação que envolveu outras ações de bastidores do time gaúcho.

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Cafajestadas do jogo final de 1999

Aos 36 minutos, o atacante Celso tentou dar um balãozinho sobre Galeano.
Houve uma trombada e o juiz assinalou falta.
Ele cobrou. Dunga aproveitou erro na marcação palmeirense (Agnaldo e Marcos estavam em cima da linha, evitando o impedimento) e deu uma casquinha de cabeça. Gol, 1x0.

Depois disto o jogo virou várzea: apareceram bolas a mais em campo, sumiram os gandulas.

Alguém" mandou apagar a luz do estádio e o jogo ficou suspenso por 20 minutos.

Em seu retorno, o atacante palmeirense Pena quase empatou, perdendo gol feito nos acréscimos.


Vídeo mostra a luz se apagando.

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O escândalo de Inter x Nacional, em 2006

Relembrando a maneira como Inter chegou às quartas de final da
Libertadores de 2.006.

UOL / 03/05/2006

Internacional empata e avança na Libertadores

Árbitro anula dois gols de time uruguaio

O Nacional mostrou, assim que a partida começou, que seria mesmo ofensivo, como prometera o treinador Martín Lasarte. A iniciativa foi de seu time, que mais disposto ganhava as divididas na zona central do gramado e investia com força e fazia cruzamentos para a área colorada.

Foi assim que, logo aos 5min, numa falta cobrada da ponta direita, a bola foi desviada pelo zagueiro Bolívar e chegou até Vanzini, que no segundo pau subiu bem e cabeceou para a rede do Inter.

O árbitro paraguaio Carlos Torres, atendendo a uma marcação equivocada do auxiliar, anulou o que seria o 1x0 do Nacional.


(...)

Veio a segunda etapa, com os times mantendo as mesmas formações e o Inter, naqueles minutos iniciais, dando demonstrações de uma gana maior. Mas o primeiro lance de perigo foi, como ocorrera no primeiro tempo, a favor dos uruguaios.

Clemer não segurou a bola levantada para sua área e possibilitou que, na confusão, Vanzini empurrasse para a rede.

Outra vez o lance foi anulado, porque o goleiro do Inter teria sofrido falta, na visão do árbitro paraguaio.

E assim o Inter chegou às quartas-de-final da competição.

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Escândalo do Beira-Rio

04/05/2006 - 15h06

Imprensa uruguaia culpa juiz por eliminação do Nacional

Da EFE
Em Montevidéu (Uruguai)

A imprensa uruguaia afirmou hoje que a má atuação do árbitro paraguaio Carlos Torres determinou a eliminação do Nacional da Copa Libertadores pelo Internacional de Porto Alegre, após um empate sem gols no Beira-Rio.

"O Nacional poderia ter conseguido a façanha, mas o árbitro não quis", disse o El País, acrescentando que "a equipe uruguaia não jogou pior que o Internacional e se despediu da competição de cabeça erguida".

"Se não fossem os árbitros paraguaios, o Nacional poderia ter conseguido uma classificação que quase perdeu uma semana antes em Montevidéu", destacou a publicação, lembrando a derrota por 2 a 1 na
partida de ida, na capital uruguaia.

"Eliminados por roubo" foi a manchete do Ultimas Noticias. O
jornal disse ainda que "o Nacional teve uma boa atuação e mereceu passar de fase, mas o paraguaio Torres não validou dois gols legais
de Marco Vanzini".

A publicação insistiu que "com roubo não há milagre", em referência ao fato de a equipe uruguaia ter de vencer o Internacional por dois gols de diferença para assegurar sua vaga nas quartas.

Já o El Observador destacou que o time uruguaio "teve os méritos em campo para avançar, mas se deparou com uma arbitragem tendenciosa e foi eliminado, mas com a cabeça erguida", afirma.

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No outro jogo, a cordialidade colorada



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Primeiro gol de Vanzini equivocadamente anulado


Assassinato: A história deturpada pela imprensa

Por Luciano Martins Costa em 5/6/2009
Comentário para o programa radiofônico do OI, 5/6/2009


A imprensa tem um discurso único para descrever a violência associada a torcidas organizadas: a de que bandos de criminosos usando uniformes de times de futebol combinam encontros para realizar suas batalhas, ou armam emboscadas para agredir os adversários.

Essa é a versão corrente nos jornais desde quinta-feira (4/6), quando se noticiou pela primeira vez o choque entre cerca de 450 torcedores do Vasco da Gama e perto de 50 torcedores do Corinthians, pouco antes da partida de quarta-feira (3) pela Copa do Brasil, no estádio paulistano do Pacaembu. Os jornais aceitam a tese de que 50 torcedores corinthianos provocaram uma briga com um grupo de vascaínos em número quase dez vezes maior.

Que o comportamento das hordas ultrapassa o limite do compreensível é tema de muitas dissertações, das quais talvez a mais densa esteja no clássico Massa e Poder, de Elias Canetti. Mas qualquer jornalista tem obrigação de desconfiar da tese de que um grupo minoritário se disponha a enfrentar em batalha uma força muitas vezes superior.

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Versão oficial

Foi o que fez a repórter Leonor Macedo, da revista TPM. De dentro do estádio, ela ficou sabendo que teria havido um confronto entre torcedores corintianos e vascaínos, com graves consequências. Pelo telefone e, posteriormente, em conversas com testemunhas, ela reconstitui uma história que não está nos jornais.

Relata a jornalista (ver o texto aqui) no site da TPM que o confronto foi provocado por falta de coordenação entre dois grupos de policiais designados para acompanhar os movimentos das torcidas organizadas antes do jogo.

Um grupo de policiais teria parado o ônibus dos corintianos para uma revista nas proximidades do Clube Espéria, na Marginal do Tietê. Sem coordenação, outro grupo de policiais que escoltava os quinze ônibus de vascaínos também parou o comboio que vinha do Rio de Janeiro, a curta distância do local onde os corintianos esperavam terminar a fiscalização.

O confronto teria começado aí, provocado por um erro tático da polícia.

A versão oficial, defendida pelo promotor encarregado do caso, conta uma história quase inverossímil. Mas a imprensa compra a história sem ouvir testemunhas.