sexta-feira, 3 de julho de 2009

Quem tenta fascistizar o Rio Grande do Sul


***
É estarrecedor o que vem ocorrendo no Rio Grande do Sul, um Estado
de gente fantástica, de Quintana a Veríssimo, de Tarso Genro a
Elis Regina.

Há uma crescente onda de fascistização da sociedade.

Há agressividade, intolerância e um certo ódio em relação aos demais
brasileiros.

Essa paranóia estúpida está em todos os lugares.

O Fernando DVD Carvalho, por exemplo, conseguiu incutir essa idéia
de perseguição na cabeça da torcida colorada.

Mas como será que o torcedor do time abraçou com tanto
fanatismo esse mito?

Certamente, porque já havia ali uma predisposição.

Quem for às comunidades do Inter, verá que eles acreditam ainda
na lenda de 2.005 e afirmam que o título de 2.009 lhes foi também
roubado.

Triste. Pois estão num transe de lavagem cerebral que não lhes
permite ver nenhum benefício ao time, como ocorreu em tantas
oportunidades.


Eles vivem um curto-circuito cognitivo. Não adianta nem desenhar,
pois eles não entendem. Não querem entender.


A história do "macaco" gremistas se inclui nesse
processo de fascistização da sociedade gaúcha.

Hitler atribuía todas as mazelas alemãs aos judeus.

Certa elite gaúcha gremista atribuiu a desclassificação a supostos
atos ilícitos dos "macacos mineiros".

Aliás, foi das sociais do clube que começou a onda de gritos e palavras
de ordem racistas. Gente graúda.

Tudo está atrelado a uma onda de retrocesso político no RS.

O Estado é governado por Yeda Crusius, cujo grupo move uma
campanha permanente de desqualificação do que é popular.


E tudo que fracassa lá a governadora joga nas costas do
resto do país. Assim como o Inter, o RS é fantástico e infalível.

Quando as coisas dão errado, é culpa de Brasília, de São Paulo ou
do Rio de Janeiro. Fácil e cômodo.


Interessante porque é o governo mais corrupto do país. Tão corrupto
que até os aliados do DEM quiseram derrubar a tucana.

Prova que tudo está ligado. O futebol é uma expressão viva da sociedade
em que vivemos.

Bom seria uma visão holística do futebol.

Um comentário:

R.Hübner disse...

Discutir isso é entrar em valores morais, do mesmo modo que há rusgas entre argentinos e brasileiros, há rusgas entra gaúchos e o resto do país.