O negócio sujo dos barões da mídia***
Um jornalista ganha para informar e, assim, promover o esclarecimento e o bem coletivo.
Esse é propósito da imprensa: clarificar, expor os fatos e lutar com responsabilidade pelos direitos do cidadão.
No entanto, não é isso que os cafajestes do PIG (o Partido da Imprensa Golpista, como diz PHA) fazem diariamente.
O ofício dos funcionários do Estadão, da Folha, da Editora Abril e da Rede Globo inclui ações como mentir, exagerar, calunias, injuriar e difamar.
A informação torta é frequentemente ecoada por blogueiros de aluguel.
E perceberam que ficam todos espevitados quando é possível esculhambar o Timão e, por extensão, o presidente da República?
O canalha midiático é um indignado seletivo, como Cosme Rímoli e outros tantos que saíram por aí a julgar e condenar, apenas com base na remota suspeita.
Mas nenhum fica indignado quando:
1) O queridinho da imprensa José Serra arranjou um título mundial para o Palmeiras ou mediou o processo para a construção da nova arena do clube.
2) Nem quando Adhemar de Barros deu um terreno de graça ao SPFC.
3) Nem quando o dinheiro público ergueu o Morumbi, graças ao lambe-saco da ditadura Laudo Natel.
4) Nem quando o tucaninho playboy Aécio Neves ajudou seu Cruzeiro.
5) Nem quando Sérgio Cabral participou do programa para levantar seu
Vasco.
6) Nem quando o bambi Gilberto Kassab passa as tardes no Morumbi tentando fazer do estádio a sede paulista da Copa 2.014.
Agora, uma mera e suposta indicação de Lula sobre empresas de construção que conhecem o metier de centros esportivos vira um escândalo nacional.
O DEM e o PSDB já falam em CPI, vide declarações do tucano José Aníbal.
José Serra manda seus jornais condenarem Lula e o Corinthians...
Se houvesse intenção de dolo e tráfico de influências, o presidente e Sanchez tratariam disso em sigilo. Óbvio. Não contariam a Ronaldo, nem deixariam que jornalistas de Brasília soubesse do fato.
Além disso, a indicação de uma empreiteira certamente colocaria as outras contra Lula. Claro e evidente.
Os fatos e o prêmioO corinthiano deve ser crítico do presidente Sanchez quando este erra ou se deixa levar por aliados aproveitadores.
Mas é preciso reconhecer quando há virtudes e jamais imputar falsos crimes a ninguém.
Neste caso, o que ocorre não tem segredo.
A diretoria corinthiana buscava informações sobre empresas que fossem especialistas em erguer complexos de preparação esportiva.
Não basta botar dez pedreiros de São Miguel Paulista lá e exigir que façam o serviço.
Um CT exige know-how e capacidade técnica.
E onde entra Lula nessa história?
Sabe-se que no encontro do Morumbi e do Planalto, Sanchez e Lula conversaram sobre o assunto.
O presidente recorreu ao ministro Orlando Silva para saber quais eram as empresas top que haviam trabalhado na época do Pan e que estavam agora se preparando para as concorrências das obras da Copa 2014. Detalhe: nem era empreiteiras.
Assim, prontificou-se a passar esses contatos
técnicos à diretoria do Corinthians.
Tudo muito simples.
A imprensa anti-corinthiana, golpista e oportunista, entretanto, se utilizou da desinformação para criar um carnaval.
E, sim, com uma indignação seletiva, hipócrita e cínica, pois jamais levanta a voz para condenar Serra, Aécio, Kassab e Cabral.
Postos os fatos, a imprensa do Brasil deveria ter seu próprio Oscar, um prêmio anual aos que mais se destacassem na arte de mentir e manipular.
Prêmio "Canalha do Ano" é o que nos falta.
O brasileiro não precisa de inimigos. Já o tem diariamente nos jornais, nas TVs e na Internet.