sexta-feira, 5 de junho de 2009

A verdade varrida para debaixo do tapete

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Nove casos de graves erros favoráveis ao Sport Club Internacional

Srs. Jornalistas,

Gostaríamos de descobrir o interesse que há por trás da vergonhosa campanha de manipulação de informações relativas ao Campeonato Brasileiro 2005.

O Corinthians vem sendo sempre vítima de denuncismo covarde e invejoso, apontado como supremo vilão, vítima da irresponsabilidade de profissionais que incitam o ressentimento e a violência.

Dessa forma, elaboramos um estudo completo das partidas em que o "queridinho" Internacional foi beneficiado pelos árbitros, bem como dos jogos em que o Corinthians foi prejudicado.

Os lances abaixo podem ser conferidos no Globo Media Center. É preciso ser assinante.

1) Cruzeiro 3 x 2 Internacional (2ª rodada - Mineirão - 02/05)
- Gol ilegal de Rafael Sobis, em claro impedimento.
- Pênalti claro não marcado para o Cruzeiro.

2) Internacional 1 x 0 Fortaleza (6ª rodada - Beira-Rio - 29/05)
- Pênalti para o Fortaleza não marcado no fim do 1º tempo. Vejam que o resultado foi apenas de 1 a 0.

3) Internacional 2 x 1 São Caetano (10ª rodada - Beira-Rio - 03/07)
- Gol legal do São Caetano anulado. O impedimento não existiu.

4) Paysandu 1 x 2 Internacional (14ª rodada - Mangueirão - 24/07)
- Gol legalíssimo de Leandro, do Paysandu, anulado.
- Expulsão injusta de Robgol.
- Pênalti extremamente duvidoso aos 32 minutos do segundo tempo em favor do Inter.

5) Internacional 3 x 0 Figueirense (25ª rodada - Beira Rio - 11/09)
- Gol legal do Figueirense anulado quando o jogo ainda estava 1x0. O impedimento alegado não existiu.

6) Internacional 3 x 1 Vasco (32ª rodada - Beira Rio - 16/10)
- Gol legal de Alex Dias é anulado em momento decisivo da partida.
- Fernandão apara a bola com a mão antes de tocar para assinalar o terceiro gol.

7) Internacional 3 x 2 Coritiba (Repetição da 21ª rodada - Beira-Rio - 28/10)

- Ricardinho carrega a bola pela linha de fundo, a bola sai mais de um palmo para fora da linha. O juiz manda seguir e marca pênalti para o Inter na seqüência do lance. Fernandão acerta o gol e abre o placar.

- O atacante Rentería deveria ter sido expulso aos 30 min. do 2o tempo por trocar socos e pontapes com o lateral-direito do Coritiba, Rodrigo Batatinha, numa confusão gerada após o jogador do Inter ter agarrado e empurrado o jogador do Coritiba que saía pela lateral para ser substituído.

8) Internacional x Ponte Preta (37a. rodada - Beira Rio - 06/ Novembro)

- O zagueiro Ediglê se apoia e faz carga sobre o defensor da Ponte aos 3 minutos do 2o tempo e marca o 2o gol do Internacional.

9) Internacional 1 x 0 Brasiliense (39ª rodada - Beira Rio - 16/11)
- Gol irregular do Inter aos 46 minutos do 2º tempo. Jogador claramente impedido toma parte no lance.


Veja vídeo que comprova o impedimento do jogador Iarley, que inicia o lance em que a bola vai para a área, e termina com o gol de Márcio Mossoró. Ele corre para o meio da área em posição de impedimento, e toca a bola pra trás.

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Jogos em que o Timão foi prejudicado

Nove Jogos em que o Corinthians foi prejudicado

1) Corinthians 2 x 2 Juventude (1ª Rodada - Pacaembu - 24/04)
- Gol legítimo de Jô, mal anulado por impedimento.

2) Corinthians 0 x 2 São Caetano (18ª rodada - Pacaembu - 06/08)
- Dimba marca, em claro impedimento, o primeiro gol do São Caetano. (fonte UOL: " Logo aos 2min, Pingo arrancou pela direita e cruzou. Dimba, atrás da defesa e em posição de impedimento, desviou para abrir o placar.")

3) Internacional 0 x 0 Corinthians (19ª rodada - Beira-Rio - 10/08)
- Pênalti claro em Jô, não marcado.

4) Corinthians 3 x 3 Botafogo (23ª rodada - Pacaembu - 28/08)
- Falta inexistente em Ramón. Ele bate e faz o gol de empate do Botafogo quando o jogo estava 2 x 1.

5) Santos 4 x 2 Corinthians (16o. Rodada - Vila Belmiro - Jogo anulado)

- Pênalti em Jô, não assinalado pelo árbitro Edílson Pereira de Carvalho.

6) Santos 2 x 3 Corinthians (Repetição da 16ª Rodada - Vila Belmiro - 13/10)

- Pênalti de Saulo em Nilmar não marcado. (fonte UOL: "Aos 18min, Nilmar roubou a bola do zagueiro Rogério e avançou na grande área, até ser derrubado por Saulo. O árbitro, no entanto, errou e não marcou penalidade máxima a favor do Corinthians.")
- Saulo chuta, provoca e xinga Carlos Alberto, que não revida a agressão. Somente Carlos Alberto é expulso.

7) Corinthians 2 x 3 São Paulo (24a. rodada - Morumbi - Jogo anulado)

- Intimidação de Edílson Pereira de Carvalho contra os argentinos Sebá e Tevez.

- Falta criminosa de Mineiro em Jô, não punida pelo árbitro.

8) Corinthians 1 x 1 São Paulo (Repetição da 24ª rodada - Morumbi - 24/10)

Falta clara de Fabão em Carlos Alberto, em lance para cartão amarelo (seria o segundo, o que resultaria em vermelho). O árbitro Carlos Eugênio Simon deu falta de Carlos Alberto e ainda o puniu com cartão amarelo, seu terceiro, que o tirou da partida contra o Paysandu. Na seqüência do lance, gol de empate do São Paulo.

9) Goiás 3 x 2 Corinthians (38. rodada – Serra Dourada)

Segundo gol do Goiás marcado por Souza, em claro impedimento, aos 25 minutos do segundo tempo. Com o empate, o Corinthians seria campeão mesmo sem os jogos remarcados.

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O Vergonhoso Caso Sandro Hiroshi

Na terceira rodada do Brasileirão de 1999 (no dia 4 de agosto), o SPFC goleou o Botafogo por 6x1.

Poucos dias depois, o alvinegro entrou com um pedido de anulação dessa partida alegando que, em razão do "bloqueio" de seu passe, o atacante Sandro Hiroshi (que esteve em campo naquela goleada) teria atuado irregularmente.

Esse pedido só foi julgado pelo Comissão Disciplinar do TJD em 19 de outubro (ocasião em que o clube carioca já corria sério risco de rebaixamento à Série B), quando simplesmente forjou-se uma interpretação do "bloqueio" segundo a qual o jogador realmente teria atuado de forma irregular.

Absurdo jurídico

Com isso, a Comissão Disciplinar, valendo-se de uma versão obsoleta do CBDF (Código Brasileiro Disciplinar do Futebol), tirou do SPFC o os três pontos daquela goleada e os entregou ao Botafogo.

O time paulista recorreu ao TJD, alegando que havia dezenas de outros jogadores com o passe "bloqueado" e consequentemente em situação tão "irregular" quanto a de Sandro Hiroshi.

Em julgamento realizado no dia 3 de novembro, porém, o TJD (que atuou "ilegalmente", pois o tribunal estava formado exclusivamente por membros indicados pela OAB-RJ quando, de acordo com a lei, os representantes deveriam ser apontados pela OAB nacional) apenas ratificou a decisão da primeira instância.

Posteriormente, o Internacional (que também brigava desesperadamente contra o rebaixamento) também ganhou da Comissão Disciplinar o ponto do seu jogo contra o São Paulo, em virtude da suposta "escalação irregular" de Sandro Hiroshi.

Com esses pontos, o Botafogo acabou salvo do rebaixamento à Série B.

Diferentemente do Botafogo o Internacional ganhou um ponto, pois havia empatado o jogo contra o São Paulo. Foi fundamental para que se livrasse da série B, numa ação que envolveu outras ações de bastidores do time gaúcho.

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Cafajestadas do jogo final de 1999

Aos 36 minutos, o atacante Celso tentou dar um balãozinho sobre Galeano.
Houve uma trombada e o juiz assinalou falta.
Ele cobrou. Dunga aproveitou erro na marcação palmeirense (Agnaldo e Marcos estavam em cima da linha, evitando o impedimento) e deu uma casquinha de cabeça. Gol, 1x0.

Depois disto o jogo virou várzea: apareceram bolas a mais em campo, sumiram os gandulas.

Alguém" mandou apagar a luz do estádio e o jogo ficou suspenso por 20 minutos.

Em seu retorno, o atacante palmeirense Pena quase empatou, perdendo gol feito nos acréscimos.


Vídeo mostra a luz se apagando.

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O escândalo de Inter x Nacional, em 2006

Relembrando a maneira como Inter chegou às quartas de final da
Libertadores de 2.006.

UOL / 03/05/2006

Internacional empata e avança na Libertadores

Árbitro anula dois gols de time uruguaio

O Nacional mostrou, assim que a partida começou, que seria mesmo ofensivo, como prometera o treinador Martín Lasarte. A iniciativa foi de seu time, que mais disposto ganhava as divididas na zona central do gramado e investia com força e fazia cruzamentos para a área colorada.

Foi assim que, logo aos 5min, numa falta cobrada da ponta direita, a bola foi desviada pelo zagueiro Bolívar e chegou até Vanzini, que no segundo pau subiu bem e cabeceou para a rede do Inter.

O árbitro paraguaio Carlos Torres, atendendo a uma marcação equivocada do auxiliar, anulou o que seria o 1x0 do Nacional.


(...)

Veio a segunda etapa, com os times mantendo as mesmas formações e o Inter, naqueles minutos iniciais, dando demonstrações de uma gana maior. Mas o primeiro lance de perigo foi, como ocorrera no primeiro tempo, a favor dos uruguaios.

Clemer não segurou a bola levantada para sua área e possibilitou que, na confusão, Vanzini empurrasse para a rede.

Outra vez o lance foi anulado, porque o goleiro do Inter teria sofrido falta, na visão do árbitro paraguaio.

E assim o Inter chegou às quartas-de-final da competição.

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Escândalo do Beira-Rio

04/05/2006 - 15h06

Imprensa uruguaia culpa juiz por eliminação do Nacional

Da EFE
Em Montevidéu (Uruguai)

A imprensa uruguaia afirmou hoje que a má atuação do árbitro paraguaio Carlos Torres determinou a eliminação do Nacional da Copa Libertadores pelo Internacional de Porto Alegre, após um empate sem gols no Beira-Rio.

"O Nacional poderia ter conseguido a façanha, mas o árbitro não quis", disse o El País, acrescentando que "a equipe uruguaia não jogou pior que o Internacional e se despediu da competição de cabeça erguida".

"Se não fossem os árbitros paraguaios, o Nacional poderia ter conseguido uma classificação que quase perdeu uma semana antes em Montevidéu", destacou a publicação, lembrando a derrota por 2 a 1 na
partida de ida, na capital uruguaia.

"Eliminados por roubo" foi a manchete do Ultimas Noticias. O
jornal disse ainda que "o Nacional teve uma boa atuação e mereceu passar de fase, mas o paraguaio Torres não validou dois gols legais
de Marco Vanzini".

A publicação insistiu que "com roubo não há milagre", em referência ao fato de a equipe uruguaia ter de vencer o Internacional por dois gols de diferença para assegurar sua vaga nas quartas.

Já o El Observador destacou que o time uruguaio "teve os méritos em campo para avançar, mas se deparou com uma arbitragem tendenciosa e foi eliminado, mas com a cabeça erguida", afirma.

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No outro jogo, a cordialidade colorada



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Primeiro gol de Vanzini equivocadamente anulado


3 comentários:

João Luiz disse...

E a imprensa preguiçosa e golpista tem essas informações na mão e insistem em falar que o Corinthians foi beneficiado em 2005, o foda é que não temos ninguém que coloque essas informações para o grande público e a impresa segue tentando prejudicar a imagem do Corinthians com fálacias encobertas de objetivos financeiros sórdidos. Mas somos mais fortes que isso vamos ganhar essa final na bola e na raça e enterrar todos esses vermes que nos prejudicam. Parabéns pelo levantamento Tatanka, você poderia ter um espaço maior na mídia de grande massa seus textos são ótimos.

Filipe disse...

Thaís, apenas agradecendo este post brilhante. VALEU!

Filipe
AnarCorinthians

Unknown disse...

Tatanka, ainda sobre esse assunto e mais especificamente sobre o ano de 2005, gostaria de fazer uma sugestão para pesquisa e textos futuros.

Algo que me chamou muito a atenção foi o fato de a mídia e a justiça não buscarem saber quem, afinal, pagou o Edílson Pereira para que os resultados fossem fabricados. Você não acha isso estranho também?

Obviamente foi alguém ligado ao futebol, mas quem afinal estava por trás desse dinheiro? Por que isso não foi comentado?

Eu me lembro perfeitamente de uma gravação divulgada apenas uma vez na mídia com a suposta voz de Edílson dizendo "que não conseguiu fabricar o resultado para o Corinthians(!) contra o Santos na Vila".

Foi claramente forjado e apareceu apenas uma vez (na Sportv se não me engano). Se fosse verdadeiro teria aparecido muito mais na mídia, mas depois sumiu essa tal "gravação". Com certeza alguém estava se movimentando nos bastidores pra incriminar o Corinthians. Olha que absurdo.

Enfim, é incrível como a mídia deixa de lado a informação mais importante nesse caso, que é de onde veio o dinheiro pago ao Edílson.

Abraços!